O PT pode não conseguir reeleger Lula em 2026. Por Diego Santana.

 O confronto de Lula com seus discursos está causando grandes problemas para o mesmo, a medida que o atual presidente da República não tem substitutos para jogar a nível sucessório, e isso gera uma polêmica real de direcionamento que envolve diretamente a projeção política dos partidos de esquerda e seus agregados, enquanto o PSD de Kassab se sente soberano, se esquecem que existem legendas coadjuvantes com capacidades de crescimento:

1- É natural que se criem narrativas tentando sempre mencionar o nome do ex-presidente, Jair Bolsonaro, pois ele é um líder hierárquico da direita conservadora/antipolitica, e é preciso salientar que os nomes conservadores que são seus discípulos, aos poucos estão ganhando projeção, enquanto a esquerda apenas colhe frutos do seu legado do passado, isso é, a esquerda não conquistou um novo eleitorado, apenas conseguiu consolidar sua militância e mantém projeções em alguns redutos, porém com grandes chances de perdas futuras.

2- O desejo obsessivo pela prisão de  Bolsonaro, é o temor de crescimento de bancada da direita, e o objetivo é criar um desânimo na principal oposição ao governo.

3- PSD acha que está com "boi na sombra", mas no interior do Brasil há uma série de prefeitos que poderão sair da legenda, migrando parte para o PL e parte para o crescente e coadjuvante PRD, nova base da direita conservadora que não é auxiliar do PL, mas sim um refúgio para Bolsonaristas que divergirem de Valdemar da Costa Neto.

4- Se tratando do número de prefeituras, não é uma base real de montagem partidária, principalmente quando claramente se trata de uma confederação, e essa confederação ela evolui para planos institucionais. Se Kassab quiser apenas investir na base congressista, pode dar liga, mas para candidaturas próprias não tem como, principalmente a nível presidencial. 

5- Não se trata de discutir Bolsonarismo×Lulismo, mas sim o expoente político que é avassalador, onde Bolsonaro se consolidou de forma extrapartidária e a esquerda ainda tenta mais uma cartada com Lula e os setores mais radicais que sempre pregaram que outros nomes de centro-esquerda são direita, não apostariam em candidaturas do MDB, do próprio PSD e outros afins da base de centro.

6- Para esbanjar o que é recomposição, o governo vem antecipando votações no congresso, mas está tropeçando nas próprias pernas, onde os maus resultados do novo pacote fiscal é apenas consolidação de um novo declínio e como consequência perda gradual de um apoio já fragmentado.

7- A direita conservadora está viva e ativa, onde a todo custo briga com o poder extralegislativo e o cenário político obtém suas fórmulas de expoente que são divergentes, onde os partidos mais fisiológicos tentam se beneficiar de certa forma, mas se agirem com fisiologismo em 2026, poderá obter debandadas fadadas a declínio de tamanho mediante a cláusula de barreira, principalmente. 


Todo conteúdo desta coluna é de total responsabilidade do seu autor.

                           Diego Santana

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