Magdala Furtado é a "persona non grata" deste pleito. Por Diego Santana.
Falar da política cabo-friense a nível prefeitura está se tornando muito fácil, onde qualquer pessoa consegue avaliar quem está melhor cotado para ser o próximo prefeito, o que torna muitas vezes mais emocionante falar das eleições para vereança que tem tudo para ser a mais acirrada disputa da história da cidade de Cabo Frio:
1- A eleição anterior é base para os vereadores em larga escala, como também os feitos de seus mandatos não funciona na mesma proporção para o prefeito, pois diferente daquela época (2020), um coadjuvante candidato hoje está mais que maduro e experiente conforme dito em outra ocasião.
2- As bases que elegem um vereador se mede pelo prefeitável mais forte? Se levar da maneira literal sim, afinal a prefeita Magdala Furtado é a "persona non grata" deste pleito.
3- As coalizões formadas entre mandatários e ex-vereadores de alto gabarito tornam mais ricos o poder de disputa, onde terão mais de 3 giros para decidir o eleito em disputas voto a voto.
4- PL, PODEMOS, REPUBLICANOS, PP, são as principais legendas que poderão fazer mais de 2 cadeiras, com chance do PL fazer 4, porém isso dependerá da soma total dos votos individuais das mais fortes legendas cabo-frienses.
5- A aglutinação partidária feita em larga escala foram apenas consequências naturais do capital político adquirido por Dr Serginho, que hoje além de ser um prefeitável com alto gabarito, obtém todos os predicativos para ser futuramente governador do Estado do Rio de Janeiro, principalmente com a carência de lideranças que o estado sofre após o período de longa duração da era Cabral.
6- Dr Serginho é a base que configura a eleição, onde sua força ela não se predispõe 100% a todos que dizerem ser aliado dele, mas é necessário diretamente que para vereança cada um obtenha sua própria identidade.
7- A diminuição das abstenções podem aparecer novos votos para vereadores, tanto mandatários, como não-mandatários, e de forma muito estratégica está dando certo quem faz oposição a atual prefeita, enquanto quem está neutro evita desgastes e quem defende muito como é o caso de Léo Mendes e Átila Motta, tornam-se dependentes apenas de seus agregados e com perdas irreparáveis de votos orgânicos.
8- A inércia de Marquinho Mendes no MDB apenas mostra que a história se repete, o jeito do ex-prefeito de articular suas manobras, fez exatamente igual no antigo PPS nas eleições de 2016, e hoje vem com o agravante de se dizer candidato sem ser, quando na verdade apoia de maneira indireta a atual prefeita, onde ele sabe que não é a melhor saída.
9- A verdade é que não existe Serginho e o não-Serginho, o não-serginho pode até existir, só não tem candidato que o represente, o que deixa o deputado do PL com a possibilidade orgânica de até o final do pleito ter uma redução ainda maior de qualquer rejeição contra seu nome.
10- Reflexão: Os feitos do deputado líder da bancada do PL, tem um marco histórico e isso sobrepõe qualquer adversidade, o que estabelece um critério muito forte que não permite a derrota do mesmo.
Todo conteúdo desta coluna é de total responsabilidade do seu autor.
Diego Santana
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