Servidora é exonerada da Prefeitura de Cabo Frio ainda de licença pelo INSS

A ex-servidora da Prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, Lilian Cândida Varella, foi exonerada do seu cargo da Secretaria de Cultura sem ser comunicada. Lilian estava de licença médica e encostada pelo INSS, devido a problemas de estresse. O médico que a afastou do trabalho, receitou remédios de tarja preta para Lilian. A mesma ficou 6 meses pelo INSS, ao se reapresentar a pasta para ocupar a sua função, ela (Lilian Cândida) descobriu que já estava exonerada há 3 meses. De acordo com Lilian, ela levou o papel do médico do INSS, que atestava o seu afastamento por tempo indeterminado para os responsáveis da Secretaria de Cultura. Ainda segundo a ex-servidora, ninguém contestou o laudo do médico.
Lilian afirmou, que ao retornar aos trabalhos na Biblioteca Municipal, tomou um chá de cadeira e não foi atendida por nenhum responsável da Cultura. Ela (Lilian Cândida) foi até à Prefeitura e também não foi atendida. Então, Lilian se dirigiu até ao RH, onde ficou sabendo da sua exoneração, que já havia ocorrido há 3 meses atrás. "Fiquei de licença médica por tempo indeterminado, mas fiquei afastada do trabalho durante 6 meses. O médico me receitou remédio de tarja preta, devido ao meu grande grau de estresse. Antes de sair de licença, levei o papel do médico para os responsáveis da Secretaria de Cultura, mostrando que eu ficaria afastada do trabalho, eles receberam e nada falaram. Ao retornar, depois de 6 meses, pois melhorei do estresse, estava me sentindo melhor para trabalhar, fui na Secretaria de Cultura para comunicar a minha volta ao trabalho, mas não fui atendida, apesar do secretário da pasta, o Clarêncio Rodrigues, estar lá presente. Simplesmente ninguém quis me atender, nem o secretário do Clarêncio ou qualquer outro responsável. Então, fui para Prefeitura falar com o prefeito José Bonifácio, que também não quis me atender e nem mandou ninguém me atender. No RH da Prefeitura, descobrir que estava exonerada há 3 meses. Pesquisei a minha exoneração e ela não saiu no Diário Oficial, não fui comunicada, sequer um telefonema me informando da exoneração. Me senti mal com essa situação, me senti um nada, pois trabalhei muito para eleger esse atual governo. Hoje estou desempregada e triste pela forma, a qual me trataram. Tudo bem, que me exonerasse, é direito deles. Mas, poderiam ter tido a dignidade de ao menos me comunicar. Fui saber da exoneração depois de 3 meses, assim mesmo, porque fui me reapresentar para o trabalho. Muito triste com isso", declarou Lilian Cândida Varella.

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