O eleitor precisa tomar cuidado com os surfadores de onda. Por Diego Santana.

 A proporcionalidade das eleições é uma base que obriga o afinco dos cabos eleitorais para o não relaxamento, ainda que esteja na cara a vitória do executivo. O legislativo sempre é acirrado, devido a subdivisão do eleitorado e a proporcionalidade, além da dependência do somatório de coeficientes e sobras de legenda:

1- O bom desempenho eleitoral depende da bancada parlamentar, para que haja um melhor fluxo de governabilidade, por isso é importante ter maioria absoluta e não somente maioria simples, principalmente para votações que são estratégicas.

2- É um erro acreditar que o vereador mais votado da cidade é o presidente da Casa legislativa, é preciso que se entenda quem elege o presidente e sua composição de mesa diretora é a bancada vigente ao tomar sua posse segundo regimento interno. 

3- Lembrando que a amarração dos votos para vereador é um fator que desagrega grupo político a nível majoritário e torna o jogo político muito tradicionalista a história política que conduziu o município ao fracasso, com engessamento das repartições públicas. 

4- A velha guarda não pode mais imperar, a medida em que Dr. Serginho é um político que foge a tradição, por isso incomoda o quadro cabo-friense.

5- O modelo de gestão descentralizada é a saída pra cidade andar pra frente, o que é a proposta do provável prefeito.

6- A vereança é relativa, muitos candidatos escolhem partidos para se eleger, a composição de base é consequência. 

7- É preciso tomar cuidado com surfadores de onda, e eleger figuras que sejam da bancada casadinha, um fato atípico ocorreu em 2020, onde o prefeito não-eleito fez maior parte de sua bancada.

8- Pelo perfil político de cada parlamentar se ver o desempenho de cada um em prol do seu prefeito, hoje uma vez sabendo que há eleição de candidato único, torna-se natural a bancada casada, porém é preciso que haja uma diversificação para que as principais figuras de confiança do prefeito sejam eleitos, levando em consideração que a governabilidade se torna mais leve e a celeridade nas votações permitem o melhor andamento da gestão.

                         Diego Santana

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